Educação para um novo milênio
A maioria dos países desenvolvidos já entendeu como funciona transformar a sala de aula em uma pequena empresa, com foco em resultados, gerenciada de forma moderna. Em alguns campi nortre-americanos a ideia começa a vingar; e também na Ásia escolas e universidades experimentam a chamada "Educação do futuro". Mas a tendência é mundial.
Os casos mais exemplares sçao a Universidade de Indiana, a Universidade Multimídia da Malásia, a Koninklijke Bibliotheek (Biblioteca Real Holandesa), a Biblioteca Liaoning, na Província de Liaoning (China), o Museu Nacional da Austrália, o Museu Egípcio no Cairo e a Biblioteca Nacional Dinamarquesa para Cegos. Em todos esses lugares, a administração está voltada a resultados, com uma ampla oferta digital aos mestres e pesquisadores.
Entre
as novidades tecnológicas à disposição de professores e alunos estão o
gerenciamento eficiente e o armazenamento digital de documentos, áudio e vídeo,
que facilitam a pesquisa; acesso remoto à informação, via rede (mesmo a alunos
que não pertençam à escola); aprimoramento dos recursos de ensino, reutilizando
e compartilhando conteúdo em toda a escola ou universidade; compartilhamento em
tempo real de informações com outras instituições, para colaboração e instrução
de pesquisa; e sistema de segurança para garantir a integridade de documentos
valiosos exibidos online
A missão das escolas do
futuro é criar um aluno mentalmente mais ágil, que se interessa por uma gama
maior de matérias, que se sente observado e atendido pelo mestre em tempo
integral e que tem à disposição os mais modernos instrumentos para avançar com
segurança. É a sala de aula se transformando em um grande centro de sabedoria –
e com capacidade real de educar um grupo de alunos cujas mentes estão o tempo
todo sendo instigadas.
Como ensinar uma criança que vive em um mundo cada vez mais
tecnológico?
Com tecnologia de ponta,
é claro. Alguns segredos são a criação de um cadastro digital de alunos,
baseado em sistema ERP, que gerencia notas, faltas, aptidões, trabalhos
pessoais e em grupo, a capacidade de concentração e o relacionamento com os
colegas; a monitoração em tempo real de cada aluno pelo professor, que passa a
dispor de um ferramental digital no seu dia-a-dia; investimento em novas
plataformas (digitais) de ensino, tanto em sala de aula quanto à distância; e
manter essas informações acessíveis também aos pais, via celular ou palm.
O notebook e a Internet
já são realidade em uma série de universidades norte-americanas, na Europa e na
Ásia (os mestres utilizam a web e o PC para criar material a ser ministrado em
sala de aula; os alunos navegam para fazer seus trabalhos e suas pesquisas; e
muitos trocam informações via Bluetooth durante a aula). Mas somente tecnologia
não basta. É preciso inteligência (inclusive artificial) para fazer com que a
tecnologia fomente o interesse dos alunos e os ajude a enxergar uma dimensão
mais ampla de mundo. Não é fácil, mas é fundamental.
acessado em 14/10/12
"O papel do professor mudou muito, mas continua essencial."
Linda Rarasim, professora da Universidade Simon Fraser em Vancover, no Canadá.
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